“Só que muitas vezes eu preciso de cuidado e atenção e não sei pedir.”


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27 de dezembro de 2011

eu bem que queria, mas não vale a pena *


às vezes acordo com aquela vontade de não sair da cama. sim, é verdade que todos os dias me dá preguiça em me levantar, tomar banho, arranjar-me, tomar o pequeno almoço e sair para o frio. mas a outra vontade que estou a tentar explicar, é aquela em que me apetece estar debaixo dos meus cobertores, hibernar durante um bom tempo, pôr os meus ricos «fones» que me transmitem tanta paz, pôr aquelas músicas que me fazem viajar e pensar no que quero, e dormir sem fim. a minha cabeça anda à roda como um raio de uma bicicleta, ando baralhada. quero parar no tempo, pôr algumas coisas no sítio, tirar algumas pessoas e voltar a pôr outras. quero descobrir o porquê das minhas perguntas, fazer avançar algumas relações e recuar outras. talvez possa recuperar a minha bicicleta de quando eu era uma pirralha. trocar a minha camisola cinzenta pela azul. começar a gostar de beber leite aos 8 anos, em vez de começar aos 14. talvez trocar a pessoa com quem dei o primeiro beijo. criar um replay para todos os momentos que marcaram a minha vida, menos os maus. trocar todos os choros, por sorrisos. fazer das minhas grandes paixões, apenas um rascunho. eu sei lá, há coisas que eu gostaria de mudar, mas também foram essas coisas que fizeram de mim quem sou. estou grata por ter crescido graças às tais, porque eu sei que cresci, digam o que disserem. eu cresci e estou pronta para enfrentar a vida, até porque o que vivi até hoje foi só uma amostra do que me espera. não vale a pena hibernar, tenho que enfrentar tudo. e é por isso que deixei de ter medo de admitir o que sinto, seja o que for.

10 comentários:

A verdade pode doer, mas sempre é mais digna.