“Só que muitas vezes eu preciso de cuidado e atenção e não sei pedir.”


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6 de maio de 2013

war


ainda nem escrevi nada e já estou a chorar... não sei se é por sentir tudo, ou sinceramente, por querer sentir nada. consigo estar mal sem que ninguém à minha volta repare, consigo disfarçar até ao final do dia, consigo aguentar a lágrima quando me perguntam se estou bem... mas tem sido tão difícil, dói tanto. não consigo sequer recompor-me e os dias vão passando, e eu estou cada vez mais debaixo da minha própria sombra. já acreditei que era forte, e que se consegui ultrapassar outras coisas, porque não isto? e eu gostava, gostava de quando me diziam "és forte, tu consegues" e gostava de acreditar, gostava.. mas isso já não é possível, porque sei que não sou, e muito menos vou acreditar se mo disserem. estou sensível, estou chata, estou chorona, estou 'desesperada' por alguém que seja corajoso o suficiente para tentar me puxar... que me dê a mão e que me puxe bem para cima. estou desesperada por alguém que me abrace, só abrace, e me faça sentir que sim, está comigo e que não tem medo do meu lado negro. o meu lado negro, aquele que ninguém quer conhecer.. e eu percebo, eu própria tenho medo desse meu lado, faz-me pensar nas coisas mais perigosas e não se preocupa com as consequências. esse meu lado faz-me questionar o meu estado mental, e a verdade é que realmente, é o meu estado mental que me preocupa. se estou mal? estou, pela primeira vez vou dizer, estou muito mal. o porquê? sou uma pessoa demasiado nova para ter tantas cicatrizes, essa é a verdade, cicatrizes essas que insistem em abrir, constantemente.
eu não falo, não falo do que se passa porque o mais provável é eu ser vista como 'coitadinha', e é tudo o que eu não quero ser ou parecer... não quero chatear, prefiro o meu canto. afinal de contas, chorar não é tão mau, é uma companhia. eu estou farta de me sentir sozinha, mesmo tendo todos os dias alguém a meu lado.. mas sinto-me sozinha, sinto-me 'na minha guerra'. i'm really bad, just that.

1 comentário:

A verdade pode doer, mas sempre é mais digna.